sábado, 19 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Um atleta diferenciado

Fiquei muito feliz ao receber na manhã desta sexta-feira (04), na sala da pró-reitoria administrativa da Universidade Santa Cecília (Unisanta), a visita do meia do Santos Futebol Clube, Paulo Henrique Ganso. O craque santista, que chegou ao clube em 2005 - durante nossa gestão (bem recomendado pelo ídolo Giovanni) -, veio agradecer o apoio que recebeu para o seu desenvolvimento profissional durante o período em que presidi do clube.

Fez questão de fazer isso pessoalmente, já recuperado da lesão que o afastou dos gramados por seis meses, antes de voltar a jogar. Ganso lembrou que em 2006 teve lesão semelhante só que no outro joelho, quando ainda era juvenil, e contou com o apoio da Presidência para fazer com tranquilidade sua operação e recuperação, que foi plena naquela oportunidade, graças ao fato de termos criado no mesmo ano o moderno Centro de Excelência em Preparação e Recuperação de Atletas de Futebol (CEPRAF), dentro da estrutura do Complexo Modesto Roma do CT Rei Pelé.

Ganso lembrou também de uma conversa que tivemos quando, após ser alçado ao time profissional no início de 2008, teve que retornar à base. Na época, disse a ele que voltar aos Juniores era uma maneira de preservar seu futebol e que ele logo retornaria, mais consolidado, ao time profissional. E foi o que aconteceu, quando comandado pelo técnico Narciso, reencontrando seu melhor futebol e conquistando o Bicampeonato Paulista Sub-20 e o Torneio de Porto Seguro, em 2008, retornando assim ao time profissional em 2009 pelas mãos dos competentes Márcio Fernandes e Wagner Mancini. Ambos souberam colocar o atleta na equipe de uma maneira brilhante, de forma que Ganso foi um dos principais responsáveis pelo vice-campeonato paulista daquele ano.

O sucesso do Ganso é fruto também do trabalho de suporte feito por toda a família, que sempre foi parceira do clube, que nunca desamparou sua revelação. Com isso, quero dar um agradecimento especial à mãe do craque, Maria Creusa, que sempre entendeu nossos projetos. Se o Santos FC hoje conta com Ganso, deve ao apoio da Creusa e do Delcir Sondas que, se mostrando ser um grande parceiro do clube, comprou parte dos direitos econômicos que pertenciam ao atleta na condição dele ampliar seu vínculo com o Santos FC. Com isso, Delcir deu a tranquilidade necessária para a família Lima poder recusar propostas significativas de clubes de todas as partes do planeta.

Só tenho a lamentar que a atual direção tenha tomado atitudes diferentes da nossa época no relacionamento com seus principais craques. Dar a Neymar um contrato superior ao proposto ao Ganso, no momento em que o meia se recuperava de uma séria lesão no joelho (fruto de seu trabalho e dedicação ao clube), com certeza motivaria uma insatisfação no nosso craque. Pena que nossos dirigentes não conhecem o mínimo de gestão de talentos.

Pela qualidade de seu futebol e pela postura dentro e fora de campo, não tenho
dúvidas de que Paulo Henrique Ganso, em um curto espaço de tempo, consolidará seu nome entre os grandes craques do futebol mundial, que já reconhece a sua qualidade.

Me orgulho muito de ter dotado o Departamento de Futebol de Base do Santos Futebol Clube de uma estrutura que poucos clubes possuem. Os Meninos da Vila possuem um CT próprio, um CEPRAF de uso exclusivo, uma academia com equipamentos iguais aos do profissional, psicólogas, professoras, nutricionista, fisiologista... Enfim, foi um grande investimento que possibilitou a revelação de grandes jogadores. Essa visita me deixou certo do ótimo trabalho que fizemos à frente do Santos. Afinal, atitudes como este reconhecimento do Ganso, mostra que formamos craques dentro e fora do campo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Santa Cecília TV vence ação promovida pelo presidente do Santos FC

A Santa Cecília TV venceu ação promovida pelo presidente do Santos Futebol Clube, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, e pelo consultor de Futebol do mesmo clube, Fernando Silva, durante o processo eleitoral do Peixe ocorrido em 2009. Ambos buscaram a Justiça objetivando exercer direito de resposta no Programa Esporte Por Esporte, dirigido pelo jornalista Armando Gomes, líder de audiência na Baixada Santista em seu horário, e o recebimento de danos morais.

Os dois alegavam ter sua imagem prejudicada em virtude de declarações de participantes do programa na época da disputa eleitoral do clube.

Em 2009, foi deferida medida liminar favorável aos proponentes da ação, sendo que esta foi prontamente cassada em Segunda Instância. Agora a ação foi julgada improcedente pelo juiz da 5ª Vara Cível de Santos, magistrado José Wilson Gonçalves, que não considerou justo o direito de resposta nem o ressarcimento dos danos morais pedidos pelos dois dirigentes santistas.

O programa Esporte por Esporte também contou recentemente com a presença do jogador Roberto Brum (campeão paulista e da Copa do Brasil em 2010 pelo Santos FC). O advogado Marcelo Henrique Gazzolli Veronez defendeu a TV no referido caso.

Justiça garante direitos de Marcelo Teixeira em ação com o Santos FC

O juiz da 5ª Vara Cível de Santos, José Wilson Gonçalves, considerou, em sentença publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (03), improcedentes os embargos opostos realizados pelos atuais dirigentes do Santos Futebol Clube contra o ex-presidente Marcelo Teixeira, em virtude de aval dado a operação bancária da agremiação santista com o Banco Safra, que não foi cumprida pela atual diretoria em sua Administração.

Com essa decisão, a Justiça de Santos considerou procedente o débito que o clube possui com Marcelo Teixeira e sua família, algo que a atual direção do clube contestava. Em sua sentença, o juiz destaca que pela leitura jurídica do Estatuto Social, "na qualidade de presidente, de membro de diretoria, de conselheiro, de associado ou de mero torcedor, não é proibido dar-se garantia ao clube, pessoal ou real, em operações inerentes à sua atividade, como as bancárias visando ao indispensável aporte financeiro sem o que sabidamente o clube não sobrevive".

Vale lembrar que, de acordo com documento do Banco Safra, a execução das contas do ex-presidente ocorreu por orientação da atual diretoria jurídica do clube. "A execução das referidas garantias decorreu da impossibilidade de obtermos qualquer solução amigável junto à atual Diretoria do Santos FC, que atendesse aos interesses legítimos de nossa instituição, apesar das inúmeras tentativas de ao longo do prazo decorrido entre o vencimento da operação e a presente data, havendo inclusive a indicação por parte da Diretoria Jurídica da referida associação desportiva para que o Banco utilizasse os avais outorgados à operação vencida para solucionar o problema da inadimplência", diz a nota assinada pela Superintendência do Banco Safra, na data da execução.

Essa vitória jurídica se junta ao agravo obtido no Tribunal de Justiça, quando foi discutido a garantia deste processo, que determinou, por unanimidade, que a garantia deste processo teria que ser em ativos financeiros obtidos através de penhora online das contas do clube.

Além de julgar os embargos dos advogados do Santos FC improcedentes, o magistrado condenou o clube a pagar às custas e despesas processuais e honorários advocatícios (que não são aqueles fixados na execução) no valor de R$ 10 mil (Código de Processo Civil, artigo 20,§ 4º), corrigidos pela tabela do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e com juros de mora de 12% ao ano.

Em virtude da decisão do Juiz e do TJ, o Santos FC pode ter bloqueada as suas contas bancárias, até a totalização da dívida, que será depositada em conta especial do Tribunal de Justiça. A decisão do juiz pode ser objeto de apelação. Caso o Santos FC queira recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo deve pagar cerca de R$ 52 mil de custas. O recurso que cabe ao Santos não tem efeito suspensivo podendo iniciar a execução dessa decisão imediatamente, caso os atuais dirigentes insistam em manter este litígio e não se apresentem espontaneamente para pagar.

O ex-presidente Marcelo Teixeira, que foi representado nesta ação pelo advogado Maurício de Ávila Maríngolo, reiteradas vezes tentou estabelecer um acordo para evitar a ação na Justiça, porém a atual diretoria se mostrou intransigente e desinteressada em resolver a questão de forma amigável.

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