O ex-presidente do Santos Futebol Clube, Marcelo Teixeira, entregou na tarde desta terça-feira (30), ao atual presidente da diretoria e ao atual mandatário do Conselho Deliberativo do clube, a defesa, acompanhada de ampla documentação, aos questionamentos da Comissão Fiscal do egrégio Conselho Deliberativo no parecer referente à análise do órgão quanto ao Balanço Financeiro de 2009.
Teixeira ficou feliz por poder exercer pela primeira vez o direito soberano de defesa, que até então não havia ocorrido. O ex-presidente salienta que todos os questionamentos dos conselheiros foram respondidos com a documentação entregue e que já existia no clube.
Agora, a diretoria executiva do clube vai repassar a documentação entregue por Teixeira para a Comissão Fiscal que irá analisar e dar novo parecer até o dia 05 de abril. O Conselho Deliberativo irá analisar o novo parecer em reunião que deve ser agendada para 12 de abril.
terça-feira, 30 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
O Santos FC precisa de paz e união
“Meu Deus, sois o rochedo que me abrigo, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! E dos meus perseguidores serei salvo!”. Salmo 17
As eleições terminaram, mas existem dirigentes ainda achando que estão no palanque eleitoral, com o intuito de brigar por teses e votos. Hoje, o nosso bem maior é o Santos Futebol Clube. Que precisa da paz e união para continuar a crescer.
Na vida, somos confrontados com situações em que sentimos o desejo de vingança. Jesus Cristo reconheceu o fato de que, na caminhada da vida, encontramos pessoas que se tornam nossos inimigos — aqueles que não simpatizam conosco. E então como tratá-los?
Jesus ensinou que devemos amá-los e orar por eles. Nunca buscar a vingança. A verdade é que quando trabalhamos para promover a paz, o desejo de vingança desaparece e se torna oportunidade e motivo de fortalecer nossa fé e fazermos o bem.
Vivemos a transição política do clube. Pelos investimentos na nossa estrutura e nas categorias de base, colhemos bons frutos, temos uma equipe jovem, talentosa, que encanta o País pelo belo futebol, atrevido, de arte e envolvente, que trará títulos e lucros financeiros para os nossos cofres, afim de darmos sequência à política da instituição.
Por quê, então, este espírito de rancor e revanchismo neste momento de destaque? Quais os reais interesses de alimentar estas calúnias e distorcer fatos querendo insinuar que os ex-dirigentes são desonestos?
Não preciso do Santos F.C. para nada. Minha paixão pelo Clube vem de família, nossas atividades empresariais estão ligadas à área da Educação, responsáveis por um dos principais Complexos de Ensino do Brasil. Aliás, nossa família e nosso grupo de alvinegros sempre foram chamados pelo quadro associativo em momentos difíceis da história do glorioso Santos F.C.
Foi assim em 1977, quando o então presidente Modesto Roma, montou o alicerce para a descoberta da primeira geração de Meninos da Vila. Foi assim, também, em 1983, com o presidente Ernesto Vieira da Silva, quando o Santos conquistou títulos de vice-campeão brasileiro e campeão paulista de 1984.
Em 1992, tivemos a conquista da área do Centro de treinamento Rei PeIé e mais recentemente, a partir de 2000. Com a grande virada do milênio o Santos reconquistou a hegemonia do futebol brasileiro, a dignidade e a auto-estima do torcedor santista.
Por esta história, não permitirei que se mantenham estas absurdas insinuações. Eu não recuarei mediante essas covardes perseguições e esclarecerei todos os pontos, a bem da verdade e da justiça. Se a humildade nos ensina a não esperar pelo reconhecimento de nossos esforços, como todos, também, tenho sede de justiça e fé em Deus de que essa Justiça, ao final, prevalecerá.
A Bíblia nos ensina que nunca devemos procurar nos vingar ou retribuir o mal, mas a deixar tudo nas mãos de Deus. Entreguei minha desilusão desta manhã e os maus sentimentos a Deus e parti para os afazeres, forte e feliz, esperançoso que venceremos o mal pelo bem e o glorioso alvinegro praiano viverá em paz com todos. Porque o amor de Deus vence os maus sentimentos em nossa vida.
As eleições terminaram, mas existem dirigentes ainda achando que estão no palanque eleitoral, com o intuito de brigar por teses e votos. Hoje, o nosso bem maior é o Santos Futebol Clube. Que precisa da paz e união para continuar a crescer.
Na vida, somos confrontados com situações em que sentimos o desejo de vingança. Jesus Cristo reconheceu o fato de que, na caminhada da vida, encontramos pessoas que se tornam nossos inimigos — aqueles que não simpatizam conosco. E então como tratá-los?
Jesus ensinou que devemos amá-los e orar por eles. Nunca buscar a vingança. A verdade é que quando trabalhamos para promover a paz, o desejo de vingança desaparece e se torna oportunidade e motivo de fortalecer nossa fé e fazermos o bem.
Vivemos a transição política do clube. Pelos investimentos na nossa estrutura e nas categorias de base, colhemos bons frutos, temos uma equipe jovem, talentosa, que encanta o País pelo belo futebol, atrevido, de arte e envolvente, que trará títulos e lucros financeiros para os nossos cofres, afim de darmos sequência à política da instituição.
Por quê, então, este espírito de rancor e revanchismo neste momento de destaque? Quais os reais interesses de alimentar estas calúnias e distorcer fatos querendo insinuar que os ex-dirigentes são desonestos?
Não preciso do Santos F.C. para nada. Minha paixão pelo Clube vem de família, nossas atividades empresariais estão ligadas à área da Educação, responsáveis por um dos principais Complexos de Ensino do Brasil. Aliás, nossa família e nosso grupo de alvinegros sempre foram chamados pelo quadro associativo em momentos difíceis da história do glorioso Santos F.C.
Foi assim em 1977, quando o então presidente Modesto Roma, montou o alicerce para a descoberta da primeira geração de Meninos da Vila. Foi assim, também, em 1983, com o presidente Ernesto Vieira da Silva, quando o Santos conquistou títulos de vice-campeão brasileiro e campeão paulista de 1984.
Em 1992, tivemos a conquista da área do Centro de treinamento Rei PeIé e mais recentemente, a partir de 2000. Com a grande virada do milênio o Santos reconquistou a hegemonia do futebol brasileiro, a dignidade e a auto-estima do torcedor santista.
Por esta história, não permitirei que se mantenham estas absurdas insinuações. Eu não recuarei mediante essas covardes perseguições e esclarecerei todos os pontos, a bem da verdade e da justiça. Se a humildade nos ensina a não esperar pelo reconhecimento de nossos esforços, como todos, também, tenho sede de justiça e fé em Deus de que essa Justiça, ao final, prevalecerá.
A Bíblia nos ensina que nunca devemos procurar nos vingar ou retribuir o mal, mas a deixar tudo nas mãos de Deus. Entreguei minha desilusão desta manhã e os maus sentimentos a Deus e parti para os afazeres, forte e feliz, esperançoso que venceremos o mal pelo bem e o glorioso alvinegro praiano viverá em paz com todos. Porque o amor de Deus vence os maus sentimentos em nossa vida.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Empresa de auditoria vê conflitos entre os pareceres sobre as demonstrações financeiras do Santos FC
A empresa RM Auditoria Contábil, especializada na análise de demonstrativos financeiros, apontou várias incongruências na comparação entre os pareceres da Comissão Fiscal do Conselho Deliberativo do Santos FC e da Directa Auditores Independentes que analisam o Balanço Patrimonial do clube no exercício de 2009, que será colocado para aprovação do plenário do respectivo órgão nesta quinta-feira (25). A análise foi encomendada por conselheiros efetivos, diante das dúvidas lançadas por meio da imprensa sobre a real situação financeira do clube.
A empresa destacou que a própria comissão fiscal afirmou, no item 2 de seu parecer, que não teve tempo hábil para cumprir o artigo 66 letra d (combinado com o inciso 2º do mesmo artigo) do Estatuto Social do clube, que menciona “como atribuição da Comissão Fiscal o exame mensal de livros, documentos e balancetes correspondentes, sendo que as conclusões a respeito desse trabalho, levadas a registro em Ata de Reunião, a fim de identificar qual o teor das mesmas durante o exercício de 2009”.
Dessa forma, a RM Auditoria recomendou que fosse analisado o livro de atas da Comissão Fiscal anterior contendo todas as análises e informações das reuniões mensais. Além disso, a empresa de auditoria apontou a inexistência de sintonia entre o parecer da Comissão Fiscal com o parecer da Auditoria Independente. A conclusão do parecer da Directa considerou como “adequadas as demonstrações contábeis encerradas em 2009, em seus aspectos relevantes”. Por sua vez, a Comissão Fiscal, mesmo afirmando ter como base o parecer da auditoria, optou por recomendar a não aprovação dos demonstrativos, o que configurou uma posição contraditória.
Na visão da RM, os pareceres não chegam à mesma conclusão. Ela analisou individualmente cada um dos 13 pontos contidos no parecer da Comissão Fiscal, demonstrando que nenhum deles impede a aprovação das contas pelo Conselho Deliberativo.
Assim como a Directa Auditoria, a RM é formada por profissionais especialistas em análises e auditoria de demonstrativos financeiros, contando com profissionais certificados, com experiência de mercado.
Veja algumas das incoerências apontadas
Conselheiros admitem que não tiveram tempo para analisar as contas na nota dois do parecer:
Afinal de contas, quem determinou a inserção dos direitos federativos nos demonstrativos de 2009? Veja abaixo o item 6 do parecer da Comissão Fiscal e o parágrafo da página 11 do parecer da auditoria independente:
Parecer da Directa Auditoria diz que o balanço reflete adequadamente a posição patrimonial do clube:
Já o parecer da Comissão Fiscal remete a um entendimento diferente:
A empresa destacou que a própria comissão fiscal afirmou, no item 2 de seu parecer, que não teve tempo hábil para cumprir o artigo 66 letra d (combinado com o inciso 2º do mesmo artigo) do Estatuto Social do clube, que menciona “como atribuição da Comissão Fiscal o exame mensal de livros, documentos e balancetes correspondentes, sendo que as conclusões a respeito desse trabalho, levadas a registro em Ata de Reunião, a fim de identificar qual o teor das mesmas durante o exercício de 2009”.
Dessa forma, a RM Auditoria recomendou que fosse analisado o livro de atas da Comissão Fiscal anterior contendo todas as análises e informações das reuniões mensais. Além disso, a empresa de auditoria apontou a inexistência de sintonia entre o parecer da Comissão Fiscal com o parecer da Auditoria Independente. A conclusão do parecer da Directa considerou como “adequadas as demonstrações contábeis encerradas em 2009, em seus aspectos relevantes”. Por sua vez, a Comissão Fiscal, mesmo afirmando ter como base o parecer da auditoria, optou por recomendar a não aprovação dos demonstrativos, o que configurou uma posição contraditória.
Na visão da RM, os pareceres não chegam à mesma conclusão. Ela analisou individualmente cada um dos 13 pontos contidos no parecer da Comissão Fiscal, demonstrando que nenhum deles impede a aprovação das contas pelo Conselho Deliberativo.
Assim como a Directa Auditoria, a RM é formada por profissionais especialistas em análises e auditoria de demonstrativos financeiros, contando com profissionais certificados, com experiência de mercado.
Veja algumas das incoerências apontadas
Conselheiros admitem que não tiveram tempo para analisar as contas na nota dois do parecer:
Afinal de contas, quem determinou a inserção dos direitos federativos nos demonstrativos de 2009? Veja abaixo o item 6 do parecer da Comissão Fiscal e o parágrafo da página 11 do parecer da auditoria independente:
Parecer da Directa Auditoria diz que o balanço reflete adequadamente a posição patrimonial do clube:
Já o parecer da Comissão Fiscal remete a um entendimento diferente:
quarta-feira, 24 de março de 2010
Nota de esclarecimento
Quanto ao parecer da Comissão Fiscal do Conselho Deliberativo do Santos Futebol Clube relativo ao Balanço Patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, divulgado na imprensa, Marcelo Teixeira, ex-presidente do clube, tem a esclarecer:
1. Valor da dívida
A composição da dívida existente no clube retratada no parecer da Comissão Fiscal não foi contraída apenas na última gestão. Vale ressaltar que do montante apresentado, quase 100 milhões de reais refere-se a dívidas fiscais acordadas com os respectivos credores, através de Refis já feito pelo clube e da Timemania. Portanto, são valores com previsão de quitação a longo prazo, não comprometendo o caixa do Santos. O montante restante é formado por empréstimos bancários e dívidas com fornecedores e demais credores.
Ressalta-se que são valores perfeitamente administrados, se considerado o patrimônio físico existente no clube e o valor de mercado de vários jogadores do atual plantel do Santos, que foram mantidos no Santos paa garantir melhores resultados em campo, como vemos hoje. Optou-se por tanto, em assegurar um bom desempenho desportivo do time ao invés de se buscar somente saldos financeiros. Convém lembrar que esta dificuldade de caixa não é um privilégio apenas do Santos FC e sim de quase todos os clubes brasileiros e de grandes clubes mundiais, que encontram-se com dívidas e conquistando títulos, este sim o principal ativo que um clube pode ter.
2. Parceria com a DIS
A parceria com a DIS, empresa de Delcir Sonda, ao contrário do que diz o parecer, é muito vantajosa ao Santos. Isso porque a DIS assegurou a permanência de vários atletas no clube, diante da realidade imposta pela Lei Pelé, onde que para assinar seu primeiro contrato profissional o atleta pede participação em seus direitos econômicos em uma futura venda. Na verdade, a DIS adquiriu a parte que pertencia aos jogadores com a condição de que os memos ampliassem seus compromissos com o clube na questão do tempo de contrato, garantindo a permanência por mais tempo do jogador. Vale ressaltar que, em todos os casos, o Santos sempre resguardou a maior parte dos direitos econômicos dos jogadores.
Além disso, em um momento em que o clube necessitava de recursos para fazer novos nvestimentos e contratações, a DIS disponiblizou estes valores e em contrapartida, adquiriu pequenas parcelas dos direitos econômicos pertencentes ao clube em alguns jogadores da base, que na época eram apostas e que hoje consolidaram como realidade no futebol brasileiro.
Ressalta-se que o clube tem todo o poder de gestão do negócio destes atletas no período de vigência dos respectivos contratos.
3. Direitos federativos do jogador Rodrigo Tabata
Como já foi amplamente esclarecido pela imprensa, o Santos emprestou o atleta Tabata ao Gazantiespor, da Turquia, em 2008, com valor do passe fixado. Vale lembrar que na época, o atleta não demonstrava um bom desempenho em campo incompatível com sua renumeração profissional. Além de auferir ganhos com a transferência (500 mil dólares), o Santos deixou de desembolsar os valores mensais contratuais com o jogador. Ao final deste período, o Gazantiespor transferiu o atleta de clube dentro da Turquia sem auferir ao Santos os valores pevistos em contrato. Prova disso, é que o atleta continua registrado no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol. Cabe ao clube buscar na FIFA seus direitos econômicos restantes. A demora na solução do caso se deve, principalmente, em razão do não pagamento das multas devidas pelo Gazantiespor pelo descumprimento dos prazos de quitação das parcelas acordadas e também pelo não repasse de valores que deveriam ser pagos em razão de transferência realizada entre clubes da Turquia.
4. Impostos não recolhidos
As dívidas de impostos mencionadas no parecer da Comissão Fiscal já estavam em fase de refinanciamento junto à União, processo este que foi interrompido por restrições da atual gestão, que ao que parece, já deu sequência a conclusão deste refinanciamento.
5. Parecer dúbio
A leitura atenta do parecer da Comissão Fiscal deixa claro a conotação política dada à análise dos demonstrativos financeiros do clube. A própria comissão admite, no item 2 do parecer, não ter sido "possível acompanhar mensalmente o exercício de 2009", o que por si só já comprova a superficialidade da análise. Também deixa claro a tendência de desvirtuar entendimentos na medida em que atribui à auditoria independente a responsabilidade da armotização total dos direitos federativos ainda remanescentes, quando, na verdade, a auditoria ressalta, no segundo parágrafo do item 5 da página 11 de seu parecer, que esta armotização aconteceu por determinação da atual administração. Com esta operação contábil, os ativos do clube reduziram em mais de 92 milhões de reais, induzindo a crença de que o clube passa por dificuldades financeiras.
O parecer da Comissão Fiscal, que deve se limitar às análises contábeis, vai ao confronto com o parecer da Auditoria Independente, que recomenda a aprovação das contas de 2009. Vale ressaltar que a Comissão Fiscal foi composta de forma política, enquanto a Auditoria Independente reúne membros capacitados, com expertise de mercado, devidamente certificados no Conselho Federal de Contabilidade. Já a Comissão Fiscal conta apenas com um contador, o restante de seus membros são profissionais com outras atuações e sem o conhecimento técnico necessário para fazerem uma análise fiel de números financeiros.
Há de se perguntar : como eles podem recomendar a não aprovação se reconhecem que não tiveram tempo para analisar com critérios o balanço? A Comissão Fiscal anterior analisou desde Janeiro até 31 de outubro de 2009 todas as contas e não apontou nenhuma irregularidade, assim como a Auditoria Independente. As contas e os números do balanço estão corretos e na mais perfeita ordem, conciliando com todos os documentos do Clube, conforme comprova o parecer da Auditoria Independente.
O que mudou da eleição para cá? Afinal de contas, quais segredos podem conter um parecer dos atuais membros da comissão fiscal a não ser o propósito político de tentar desvalorizar nosso vitorioso trabalho, uma vez que eles contrariam o parecer favorável da auditoria independente - esta sim composta por profissionais capacitados para realizar uma avaliação técnica desprovida de intenções políticas.
Se a Comissão Fiscal aponta algumas dúvidas sobre fatos administrativos da Diretoria, por quê seus membros não chamaram os responsáveis para os devidos esclarecimentos? Por quê nem foi dado o direito de defesa dos integrantes da Diretoria, antes da finalização do atual parecer político da Comissão Fiscal? Por inúmeras vezes, os diretores anteriores se colocaram a disposição para dirimir qualquer possível dúvida, colaborando com a atual gestão reconhecendo o tempo limitado e apropriado para as reais conclusões.
Ao alterar conceitos numéricos e induzir a falsos entendimentos, a atual gestão insistentemente tenta induzir a erro e manchar uma administração competente e honesta, cujos resultados estão à vista de todos e no grande patrimônio legado.
6. Transparência e dois editais
No entanto, é de se lamentar a atitude adotada pela atual gestão do Conselho Deliberativo do Santos FC em dificultar o acesso dos conselheiros aos demonstrativos financeiros e os respectivos pareceres da auditoria independente e da Comissão Fiscal referentes ao balanço financeiro referente a 2009, o que de nota total falta de transparência e motiva grande desconfiança a cerca das reais intenções que motivaram essa iniciativa condenável. Ao impedir vista aos documentos, os atuais dirigentes do Conselho rompem com uma tradição de 25 anos do clube e, ao que parece, tentam mais mais uma vez dar contornos políticos a um processo técnico e financeiro, que exige análise criteriosa por parte dos conselheiros. A publicação de editais controversos não deixam dúvidas sobre as intenções ardilosas que motivaram a proibição na verificação completa dos documentos. Pois então, como explicar a contradição contida nas publicações dos dois editais convocatórios (um no dia 18 e outro no dia 22), em princípio mantendo a tradição de acesso à documentação, depois revogando esse direito, sob a premissa de que o parecer da Comissão Fiscal somente seria conhecido por meio de "recursos audivisuais" no momento em que deverá ser votado. Constrangimento maior se deu a partir da publicação do primeiro edital, quando diversos conselheiros se dirigiram à sede do Conselho buscando acesso aos três documentos e, lá chegando, foram surpreendidos com a ausência do parecer da comissão fiscal, sem qualquer explicação plausível. Tal foi a indignação, que alguns destes representantes de nosso quadro associativo recorreram à Justiça para fazer jus a um direito que sempre lhes pertenceu. Já o segundo edital, que salienta que o parecer da Comissão Fiscal somente será apresentado na hora da votação, deixa clara a real intenção de reduzir o tempo para uma observação minuciosa dos documentos apresentados , negando aos conselheiros o livre direito de tomarem a decisão de voto de forma equilibrada e criteriosa. Isso, por certo, não condiz com o discurso de transparência apregoado pela atual gestão.
1. Valor da dívida
A composição da dívida existente no clube retratada no parecer da Comissão Fiscal não foi contraída apenas na última gestão. Vale ressaltar que do montante apresentado, quase 100 milhões de reais refere-se a dívidas fiscais acordadas com os respectivos credores, através de Refis já feito pelo clube e da Timemania. Portanto, são valores com previsão de quitação a longo prazo, não comprometendo o caixa do Santos. O montante restante é formado por empréstimos bancários e dívidas com fornecedores e demais credores.
Ressalta-se que são valores perfeitamente administrados, se considerado o patrimônio físico existente no clube e o valor de mercado de vários jogadores do atual plantel do Santos, que foram mantidos no Santos paa garantir melhores resultados em campo, como vemos hoje. Optou-se por tanto, em assegurar um bom desempenho desportivo do time ao invés de se buscar somente saldos financeiros. Convém lembrar que esta dificuldade de caixa não é um privilégio apenas do Santos FC e sim de quase todos os clubes brasileiros e de grandes clubes mundiais, que encontram-se com dívidas e conquistando títulos, este sim o principal ativo que um clube pode ter.
2. Parceria com a DIS
A parceria com a DIS, empresa de Delcir Sonda, ao contrário do que diz o parecer, é muito vantajosa ao Santos. Isso porque a DIS assegurou a permanência de vários atletas no clube, diante da realidade imposta pela Lei Pelé, onde que para assinar seu primeiro contrato profissional o atleta pede participação em seus direitos econômicos em uma futura venda. Na verdade, a DIS adquiriu a parte que pertencia aos jogadores com a condição de que os memos ampliassem seus compromissos com o clube na questão do tempo de contrato, garantindo a permanência por mais tempo do jogador. Vale ressaltar que, em todos os casos, o Santos sempre resguardou a maior parte dos direitos econômicos dos jogadores.
Além disso, em um momento em que o clube necessitava de recursos para fazer novos nvestimentos e contratações, a DIS disponiblizou estes valores e em contrapartida, adquiriu pequenas parcelas dos direitos econômicos pertencentes ao clube em alguns jogadores da base, que na época eram apostas e que hoje consolidaram como realidade no futebol brasileiro.
Ressalta-se que o clube tem todo o poder de gestão do negócio destes atletas no período de vigência dos respectivos contratos.
3. Direitos federativos do jogador Rodrigo Tabata
Como já foi amplamente esclarecido pela imprensa, o Santos emprestou o atleta Tabata ao Gazantiespor, da Turquia, em 2008, com valor do passe fixado. Vale lembrar que na época, o atleta não demonstrava um bom desempenho em campo incompatível com sua renumeração profissional. Além de auferir ganhos com a transferência (500 mil dólares), o Santos deixou de desembolsar os valores mensais contratuais com o jogador. Ao final deste período, o Gazantiespor transferiu o atleta de clube dentro da Turquia sem auferir ao Santos os valores pevistos em contrato. Prova disso, é que o atleta continua registrado no Boletim Informativo Diário da Confederação Brasileira de Futebol. Cabe ao clube buscar na FIFA seus direitos econômicos restantes. A demora na solução do caso se deve, principalmente, em razão do não pagamento das multas devidas pelo Gazantiespor pelo descumprimento dos prazos de quitação das parcelas acordadas e também pelo não repasse de valores que deveriam ser pagos em razão de transferência realizada entre clubes da Turquia.
4. Impostos não recolhidos
As dívidas de impostos mencionadas no parecer da Comissão Fiscal já estavam em fase de refinanciamento junto à União, processo este que foi interrompido por restrições da atual gestão, que ao que parece, já deu sequência a conclusão deste refinanciamento.
5. Parecer dúbio
A leitura atenta do parecer da Comissão Fiscal deixa claro a conotação política dada à análise dos demonstrativos financeiros do clube. A própria comissão admite, no item 2 do parecer, não ter sido "possível acompanhar mensalmente o exercício de 2009", o que por si só já comprova a superficialidade da análise. Também deixa claro a tendência de desvirtuar entendimentos na medida em que atribui à auditoria independente a responsabilidade da armotização total dos direitos federativos ainda remanescentes, quando, na verdade, a auditoria ressalta, no segundo parágrafo do item 5 da página 11 de seu parecer, que esta armotização aconteceu por determinação da atual administração. Com esta operação contábil, os ativos do clube reduziram em mais de 92 milhões de reais, induzindo a crença de que o clube passa por dificuldades financeiras.
O parecer da Comissão Fiscal, que deve se limitar às análises contábeis, vai ao confronto com o parecer da Auditoria Independente, que recomenda a aprovação das contas de 2009. Vale ressaltar que a Comissão Fiscal foi composta de forma política, enquanto a Auditoria Independente reúne membros capacitados, com expertise de mercado, devidamente certificados no Conselho Federal de Contabilidade. Já a Comissão Fiscal conta apenas com um contador, o restante de seus membros são profissionais com outras atuações e sem o conhecimento técnico necessário para fazerem uma análise fiel de números financeiros.
Há de se perguntar : como eles podem recomendar a não aprovação se reconhecem que não tiveram tempo para analisar com critérios o balanço? A Comissão Fiscal anterior analisou desde Janeiro até 31 de outubro de 2009 todas as contas e não apontou nenhuma irregularidade, assim como a Auditoria Independente. As contas e os números do balanço estão corretos e na mais perfeita ordem, conciliando com todos os documentos do Clube, conforme comprova o parecer da Auditoria Independente.
O que mudou da eleição para cá? Afinal de contas, quais segredos podem conter um parecer dos atuais membros da comissão fiscal a não ser o propósito político de tentar desvalorizar nosso vitorioso trabalho, uma vez que eles contrariam o parecer favorável da auditoria independente - esta sim composta por profissionais capacitados para realizar uma avaliação técnica desprovida de intenções políticas.
Se a Comissão Fiscal aponta algumas dúvidas sobre fatos administrativos da Diretoria, por quê seus membros não chamaram os responsáveis para os devidos esclarecimentos? Por quê nem foi dado o direito de defesa dos integrantes da Diretoria, antes da finalização do atual parecer político da Comissão Fiscal? Por inúmeras vezes, os diretores anteriores se colocaram a disposição para dirimir qualquer possível dúvida, colaborando com a atual gestão reconhecendo o tempo limitado e apropriado para as reais conclusões.
Ao alterar conceitos numéricos e induzir a falsos entendimentos, a atual gestão insistentemente tenta induzir a erro e manchar uma administração competente e honesta, cujos resultados estão à vista de todos e no grande patrimônio legado.
6. Transparência e dois editais
No entanto, é de se lamentar a atitude adotada pela atual gestão do Conselho Deliberativo do Santos FC em dificultar o acesso dos conselheiros aos demonstrativos financeiros e os respectivos pareceres da auditoria independente e da Comissão Fiscal referentes ao balanço financeiro referente a 2009, o que de nota total falta de transparência e motiva grande desconfiança a cerca das reais intenções que motivaram essa iniciativa condenável. Ao impedir vista aos documentos, os atuais dirigentes do Conselho rompem com uma tradição de 25 anos do clube e, ao que parece, tentam mais mais uma vez dar contornos políticos a um processo técnico e financeiro, que exige análise criteriosa por parte dos conselheiros. A publicação de editais controversos não deixam dúvidas sobre as intenções ardilosas que motivaram a proibição na verificação completa dos documentos. Pois então, como explicar a contradição contida nas publicações dos dois editais convocatórios (um no dia 18 e outro no dia 22), em princípio mantendo a tradição de acesso à documentação, depois revogando esse direito, sob a premissa de que o parecer da Comissão Fiscal somente seria conhecido por meio de "recursos audivisuais" no momento em que deverá ser votado. Constrangimento maior se deu a partir da publicação do primeiro edital, quando diversos conselheiros se dirigiram à sede do Conselho buscando acesso aos três documentos e, lá chegando, foram surpreendidos com a ausência do parecer da comissão fiscal, sem qualquer explicação plausível. Tal foi a indignação, que alguns destes representantes de nosso quadro associativo recorreram à Justiça para fazer jus a um direito que sempre lhes pertenceu. Já o segundo edital, que salienta que o parecer da Comissão Fiscal somente será apresentado na hora da votação, deixa clara a real intenção de reduzir o tempo para uma observação minuciosa dos documentos apresentados , negando aos conselheiros o livre direito de tomarem a decisão de voto de forma equilibrada e criteriosa. Isso, por certo, não condiz com o discurso de transparência apregoado pela atual gestão.
Transparência às avessas
Na próxima quinta-feira (25), o egrégio Conselho Deliberativo do Santos Futebol Clube irá apreciar as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2009. No entanto, é de se lamentar a atitude adotada pela atual gestão do Conselho Deliberativo do Santos FC em dificultar o acesso dos conselheiros aos demonstrativos financeiros e os respectivos pareceres da auditoria independente e da Comissão Fiscal referentes ao balanço financeiro referente a 2009, último ano de minha gestão, o que denota total falta de transparência e motiva grande desconfiança a cerca das reais intenções que motivaram essa iniciativa condenável.
Ao impedir vista aos documentos, os atuais dirigentes do Conselho rompem com uma tradição de 25 anos do clube e, ao que parece, tentam mais mais uma vez dar contornos políticos a um processo técnico e financeiro, que exige análise criteriosa por parte dos conselheiros. Sempre entendemos dessa forma e, durante todo o tempo em que estivemos à frente do Santos FC, sempre demos total transparência a esse processo, colocando à disposição de todos os conselheiros todas as informações necessárias, nos prazos e condições para que os mesmos pudessem conhecer em detalhes os números de nossa gestão.
A publicação de editais controversos não deixam dúvidas sobre as intenções ardilosas que motivaram a proibição na verificação completa dos documentos (confira os editais abaixo no post). Pois então, como explicar a contradição contida nas publicações dos dois editais convocatórios (um no dia 18 e outro no dia 22), em princípio mantendo a tradição de acesso à documentação, depois revogando esse direito, sob a premissa de que o parecer da Comissão Fiscal somente seria conhecido por meio de "recursos audivisuais" no momento em que deverá ser votado.
Constrangimento maior se deu a partir da publicação do primeiro edital, quando diversos conselheiros se dirigiram à sede do Conselho buscando acesso aos três documentos e, lá chegando, foram surpreendidos com a ausência do parecer da comissão fiscal, sem qualquer explicação plausível. Tal foi a indignação, que alguns destes representantes de nosso quadro associativo recorreram à Justiça para fazer jus a um direito que sempre lhes pertenceu. Já o segundo edital, que salienta que o parecer da Comissão Fiscal somente será apresentado na hora da votação, deixa clara a real intenção de reduzir o tempo para uma observação minuciosa dos documentos apresentados , negando aos conselheiros o livre direito de tomarem a decisão de voto de forma equilibrada e criteriosa. Isso, por certo, não condiz com o discurso de transparência apregoado pela atual gestão.
Por informações que nos chegam, originadas no seio de parte dos próprios atuais dirigentes, o parecer da Comissão Fiscal, que deve se limitar às análises contábeis, vai ao confronto com o parecer da Auditoria Independente, que recomenda a aprovação das contas de 2009. Vale ressaltar que a Comissão Fiscal foi composta de forma política, enquanto a Auditoria Independente reúne membros capacitados, com expertise de mercado, devidamente certificados no Conselho Federal de Contabilidade. Já a Comissão Fiscal conta apenas com um contador, o restante de seus membros são profissionais com outras atuações e sem o conhecimento técnico necessário para fazerem uma análise fiel de números financeiros.
Segundo informações passadas pela própria Comissão Fiscal, seus membros foram indicados a partir de 15 de janeiro deste exercício, não sendo possível acompanhar mensalmente a apresentação dos documentos contábeis, não tendo tempo suficiente para dar um parecer correto e honesto sobre o exercício de 2009. Como eles podem recomendar a não aprovação se reconhecem que não tiveram tempo para analisar com critérios o balanço? A Comissão Fiscal anterior analisou desde Janeiro até 31 de outubro de 2009 todas as contas e não apontou nenhuma irregularidade, assim como a Auditoria Independente. As contas e os números do balanço estão corretos e na mais perfeita ordem, conciliando com todos os documentos do Clube, conforme comprova o parecer da Auditoria Independente.
Se a Comissão Fiscal aponta algumas dúvidas sobre fatos administrativos da Diretoria, por quê seus membros não chamaram os responsáveis para os devidos esclarecimentos? Por quê nem foi dado o direito de defesa dos integrantes da Diretoria, antes da finalização do atual parecer político da Comissão Fiscal? Por inúmeras vezes, os diretores anteriores se colocaram a disposição para dirimir qualquer possível dúvida, colaborando com a atual gestão reconhecendo o tempo limitado e apropriado para as reais conclusões.
A administração anterior permaneceu no Clube desde Janeiro de 2000 e teve todos os seus balanços auditados por empresas especializadas independentes, publicados em jornais de grande circulação desde 2001, e aprovados pelo Egrégio Conselho Deliberativo, todos eles referências de seriedade e transparência para todos os clubes e instituições do País.
A atual diretoria herdou todos os jovens atletas oriundos dos investimentos das Divisões de Base, que encantam o futebol brasileiro e serão fontes de lucros em prováveis futuras negociações. Caso os ex-dirigentes quisessem transformar o Balanço Patrimonial em números positivos, venderíamos um dos Meninos da Vila para equilibrar as contas e fechar em azul o Balanço de 2009. Contudo, o mais importante foi e continua sendo manter estes pratas-da-casa que formam este maravilhoso plantel do Santos FC, formado nas categorias de base da gestão anterior.
O que mudou da eleição para cá? Afinal de contas, quais segredos podem conter um parecer dos atuais membros da comissão fiscal a não ser o propósito político de tentar desvalorizar nosso vitorioso trabalho, uma vez que eles contrariam o parecer favorável da auditoria independente - esta sim composta por profissionais capacitados para realizar uma avaliação técnica desprovida de intenções políticas.
Ao alterar conceitos numéricos e induzir a falsos entendimentos, a atual gestão insistentemente tenta induzir a erro e manchar uma administração competente e honesta, cujos resultados estão à vista de todos e no grande patrimônio legado.
Esperamos que, nesta quinta-feira (25), os conselheiros compareçam ao egrégio Conselho Deliberativo, votem com responsabilidade e conscientes, sem revanchismos ou rancores políticos, pois as eleições terminaram e o Santos FC deve prosseguir em sua normalidade e paz, na verdade e pela justiça.
Saudações a todos!
Marcelo Teixeira
EDITAL PUBLICADO NO JORNAL A TRIBUNA NO DIA 18
Ao impedir vista aos documentos, os atuais dirigentes do Conselho rompem com uma tradição de 25 anos do clube e, ao que parece, tentam mais mais uma vez dar contornos políticos a um processo técnico e financeiro, que exige análise criteriosa por parte dos conselheiros. Sempre entendemos dessa forma e, durante todo o tempo em que estivemos à frente do Santos FC, sempre demos total transparência a esse processo, colocando à disposição de todos os conselheiros todas as informações necessárias, nos prazos e condições para que os mesmos pudessem conhecer em detalhes os números de nossa gestão.
A publicação de editais controversos não deixam dúvidas sobre as intenções ardilosas que motivaram a proibição na verificação completa dos documentos (confira os editais abaixo no post). Pois então, como explicar a contradição contida nas publicações dos dois editais convocatórios (um no dia 18 e outro no dia 22), em princípio mantendo a tradição de acesso à documentação, depois revogando esse direito, sob a premissa de que o parecer da Comissão Fiscal somente seria conhecido por meio de "recursos audivisuais" no momento em que deverá ser votado.
Constrangimento maior se deu a partir da publicação do primeiro edital, quando diversos conselheiros se dirigiram à sede do Conselho buscando acesso aos três documentos e, lá chegando, foram surpreendidos com a ausência do parecer da comissão fiscal, sem qualquer explicação plausível. Tal foi a indignação, que alguns destes representantes de nosso quadro associativo recorreram à Justiça para fazer jus a um direito que sempre lhes pertenceu. Já o segundo edital, que salienta que o parecer da Comissão Fiscal somente será apresentado na hora da votação, deixa clara a real intenção de reduzir o tempo para uma observação minuciosa dos documentos apresentados , negando aos conselheiros o livre direito de tomarem a decisão de voto de forma equilibrada e criteriosa. Isso, por certo, não condiz com o discurso de transparência apregoado pela atual gestão.
Por informações que nos chegam, originadas no seio de parte dos próprios atuais dirigentes, o parecer da Comissão Fiscal, que deve se limitar às análises contábeis, vai ao confronto com o parecer da Auditoria Independente, que recomenda a aprovação das contas de 2009. Vale ressaltar que a Comissão Fiscal foi composta de forma política, enquanto a Auditoria Independente reúne membros capacitados, com expertise de mercado, devidamente certificados no Conselho Federal de Contabilidade. Já a Comissão Fiscal conta apenas com um contador, o restante de seus membros são profissionais com outras atuações e sem o conhecimento técnico necessário para fazerem uma análise fiel de números financeiros.
Segundo informações passadas pela própria Comissão Fiscal, seus membros foram indicados a partir de 15 de janeiro deste exercício, não sendo possível acompanhar mensalmente a apresentação dos documentos contábeis, não tendo tempo suficiente para dar um parecer correto e honesto sobre o exercício de 2009. Como eles podem recomendar a não aprovação se reconhecem que não tiveram tempo para analisar com critérios o balanço? A Comissão Fiscal anterior analisou desde Janeiro até 31 de outubro de 2009 todas as contas e não apontou nenhuma irregularidade, assim como a Auditoria Independente. As contas e os números do balanço estão corretos e na mais perfeita ordem, conciliando com todos os documentos do Clube, conforme comprova o parecer da Auditoria Independente.
Se a Comissão Fiscal aponta algumas dúvidas sobre fatos administrativos da Diretoria, por quê seus membros não chamaram os responsáveis para os devidos esclarecimentos? Por quê nem foi dado o direito de defesa dos integrantes da Diretoria, antes da finalização do atual parecer político da Comissão Fiscal? Por inúmeras vezes, os diretores anteriores se colocaram a disposição para dirimir qualquer possível dúvida, colaborando com a atual gestão reconhecendo o tempo limitado e apropriado para as reais conclusões.
A administração anterior permaneceu no Clube desde Janeiro de 2000 e teve todos os seus balanços auditados por empresas especializadas independentes, publicados em jornais de grande circulação desde 2001, e aprovados pelo Egrégio Conselho Deliberativo, todos eles referências de seriedade e transparência para todos os clubes e instituições do País.
A atual diretoria herdou todos os jovens atletas oriundos dos investimentos das Divisões de Base, que encantam o futebol brasileiro e serão fontes de lucros em prováveis futuras negociações. Caso os ex-dirigentes quisessem transformar o Balanço Patrimonial em números positivos, venderíamos um dos Meninos da Vila para equilibrar as contas e fechar em azul o Balanço de 2009. Contudo, o mais importante foi e continua sendo manter estes pratas-da-casa que formam este maravilhoso plantel do Santos FC, formado nas categorias de base da gestão anterior.
O que mudou da eleição para cá? Afinal de contas, quais segredos podem conter um parecer dos atuais membros da comissão fiscal a não ser o propósito político de tentar desvalorizar nosso vitorioso trabalho, uma vez que eles contrariam o parecer favorável da auditoria independente - esta sim composta por profissionais capacitados para realizar uma avaliação técnica desprovida de intenções políticas.
Ao alterar conceitos numéricos e induzir a falsos entendimentos, a atual gestão insistentemente tenta induzir a erro e manchar uma administração competente e honesta, cujos resultados estão à vista de todos e no grande patrimônio legado.
Esperamos que, nesta quinta-feira (25), os conselheiros compareçam ao egrégio Conselho Deliberativo, votem com responsabilidade e conscientes, sem revanchismos ou rancores políticos, pois as eleições terminaram e o Santos FC deve prosseguir em sua normalidade e paz, na verdade e pela justiça.
Saudações a todos!
Marcelo Teixeira
EDITAL PUBLICADO NO JORNAL A TRIBUNA NO DIA 18
EDITAL PUBLICADO NO JORNAL A TRIBUNA NO DIA 22
quarta-feira, 17 de março de 2010
Marcelo Teixeira promove Santos como subsede da Copa de 2014 em reunião especial na FIFA
Transfomar a cidade de Santos em uma das subsedes da Copa do Mundo de Futebol de 2014, aproveitando sua infraestrutura de turismo e para treinamento. Essa ideia, mais uma vez, foi defendida pelo ex-presidente e conselheiro nato do Santos Futebol Clube - e membro da Comissão Organizadora do Mundial Interclubes da FIFA -, Marcelo Teixeira, durante o "Bureau 2010", realizado na última terça-feira (16), na sede da FIFA, em Zurique (Suiça). O encontro, que serviu para discutir os preparativos finais para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, reuniu presidentes das confederações nacionais e membros do comitê executivo da entidade. Marcelo Teixeira participou na condição de convidado do presidente da entidade, Joseph Sepp Blatter, que lhe fez o convite durante a reunião da Comissão Organizadora do Mundial Interclubes que ocorreu no mesmo dia. Ele e Ricardo Teixeira foram os dois brasileiros que participaram deste importante evento direcionado aos dirigentes e que, como a Copa, acontece de 4 em 4 anos.
Marcelo Teixeira aproveitou esta oportunidade única para conhecer os presidentes das principais confederações e oferecer a Cidade de Santos e a estrutura do Santos FC como opção de treinamento para o Mundial no Brasil, em 2014. "Convidei os presidentes das principais confederações nacionais para conhecer Santos e o Santos FC, para que tenham a certeza de que podemos abrigar uma das subsedes do Mundial de 2014, no Brasil, hospedando uma seleção que disputará a Copa", disse Teixeira.
O dirigente agradeceu o convite de Blatter: "O presidente da FIFA nos confidenciou que já colheu ótimas informações da estrutura do Santos e da Cidade com os presidentes Ricardo Teixeira (CBF), Nicolas Leoz (Conmebol), e João Havelange (presidente de honra da FIFA) e sugeriu para vários presidentes de confederações que viessem conversar comigo para obter detalhes da estrutura de nosso clube e de toda Baixada Satista, visando nos colocarmos como subsede da Copa de 2014".
Teixeira distribuiu aos presidentes destas confederações material informativo da região, dado a ele pela presidente do Santos e Região Conventions & Visitors Bureau, Lúcia Maria Teixeira Penteado. "Sempre que faço essas viagens internacionais minha irmã Lúcia nos fornece material do Bureau, bilíngue, de excelente qualidade, para divulgarmos toda a Costa da Mata Atlântica. Esse material foi útil para darmos algumas referências aos presidentes das confederações. Diversos falaram comigo e ficaram empolgados por saber da pequena distância entre Santos e São Paulo e a possibilidade de usarmos navios de cruzeiros como hotéis. Outro fator que animou as autoridades do futebol foi a qualidade do CT e da infra-estrutura do Santos, que foi muito divulgada também pelos presidentes Leoz e Ricardo Teixeira", disse.
terça-feira, 16 de março de 2010
Mundial Interclubes retorna ao Japão em 2011
O Mundial Interclubes da FIFA voltará a ser disputado no Japão nos anos de 2011 e 2012. A informação foi dada pelo representante brasileiro na Comissão Organizadora do Mundial Interclubes da FIFA, Marcelo Teixeira, que participou da reunião ordinária do órgão, na sede da FIFA, em Zurique (Suíça), nesta terça-feira (16). "A decisão foi unanime dentro do comitê organizador. Dubai fez um grande Mundial em 2009 e certamente fará em 2010, mas a Confederação Japonesa pediu e decidimos por retornar, pelo menos em 2011 e 2012 para o Japão. É um reconhecimento ao povo japonês que adora futebol", comentou Teixeira.
O encontro foi aberto pelo presidente da FIFA, Joseph Sepp Blatter, que parabenizou toda a Comissão Organizadora pelo excelente Mundial em Dubai, nos Emirados Árabes, em dezembro de 2009. "O Mundial foi um sucesso absoluto, com todos os objetivos alcançados", disse Blatter. O mandatário da FIFA lamentou os últimos episódios ocorridos no mundo, causado por catástrofes naturais, que afetaram de forma drástica o futebol: os terremotos da Haiti e do Chile. "Estas tragédias afetaram a infra-estrutura do esporte nestes países, como a destruição da confederação do Haiti, onde foi perdida a vida de muitos desportistas", comentou Blatter.
A FIFA enviou mensagens de apoio e solidariedade as duas localidades, bem como criou um fundo, autorizado pelo comitê executivo da entidade, a fim de ajudar a reconstrução das estruturas esportivas de ambos os países. "Nosso compromisso social com o mundo é muito importante. Já encaminhamos verbas para ambos os países". Blatter também lamentou a morte de dois jogadores de futebol em partidas oficiais em Gana e na Nigéria. "Por isso recomendamos a todos os clubes a realização de exames médicos detalhados, com acompanhamento cardiológico, para prevenirmos estas tragédias. Porém, vale ressaltar que as confederações estão muito conscientes e que o número de acidentes é muito pequeno perto do número de futebolistas registrados em todo o mundo".
Acompanhamento eletrônico dos jogos
Aproveitando que vários presidentes de clubes participam da comissão, Blatter também informou que a International Football Association Board (IFAB), em sua última reunião, decidiu que a tecnologia não será utilizada no terreno do jogo de futebol. Segundo ele, os sistemas apresentados não convenceram os membros da FIFA a incluir a TV e outros apretechos dentro do jogo. Com isso, a decisão dos árbitros continua soberana, e que essas decisões não tem hipótese de mudança. "Mas, continuarão sendo analisados em alguns campeonatos europeus a utilização de mais árbitros assistentes, além dos já existentes", informou o presidente da FIFA, que complementou: "Não podemos eliminar a decisão espontânea do árbitro, interrompendo partidas para novas decisões. Isso criaria um precedente onde uma partida seria decidida em uma data posterior a sua realização. O futebol é diferente e emocionante por estas razões".
Blatter com Marcelo Teixeira
Blatter também deu posse ao novo membro do comitê, o diretor executivo do Manchester United, David Gill, entregando a ele sua carteirinha da FIFA. Além de Gill e Teixeira, a Comissão Organizadora do Mundial de Clubes da FIFA é composta por: Chuck Blazer- presidente (Secretário Geral da Concacaf), Nicolas Leoz- vice-presidente (presidente da Conmebol), Guntis Indriksons (presidente da Confederação da Latvia), Talal Al-Sheikh (presidente da Confederação da Arábia Saudita), Mohamed Aouzal (presidente da Confederação do Marrocos), Jose Maria Aguilar (presidente do River Plate-Argentina), David Chung (presidente da Confederação da Nova Guiné), Justino Compean (presidente da Confederação Mexicana de Futebol) e Don Garber (principal executivo da Major League Soccer- Estados Unidos).
Mundial de 2010
O presidente da Comissão, Chuck Blazer, informou aos membros as datas passadas pelas confederações para definições de seus representantes no Mundial de Clubes de 2010. A Asian Football Confederation (AFC) termina sua Champions League dia 13 de novembro. Já a Confederation of African Football (CAF) decide o clube africano no Mundial de 2010 em 14 de maio. A Confederation of North, Central American and Caribbean Association Football (Concacaf) terá a final da Champions League em 27 de abril. A Confederação Sul-Americana de Futebol programou para 18 de agosto a final da Copa Santander Libertadores da América. Já a Oceania Football Confederation (OFC) indicará seu representante no torneio em 2 de maio. A União das Associações Européias de Futebol (UEFA) promove a final da UEFA Champios League em 22 de maio, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, na Espanha. Já a Confederação dos Emirados Árabes Unidos indica seu representante em 15 de maio. Marcelo Teixeira ressaltou a importância deste calendário. "É um calendário adaptado devido a importância da Copa do Mundo na África do Sul. Mas cinco equipes serão conhecidas antes do final do Mundial de seleções".
O Mundial de Clubes da FIFA de 2010 também já tem suas datas definidas. A competição acontecerá de 8 a 18 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. O campeão da Libertadores fará sua estréia em 14/12. Já o campeão da UEFA Champios League estréia no dia 15/12. O total da premiação do Mundial de 2010 é de US$ 16.500.000,00. O primeiro colocado fica com US$ 5 milhões. O segundo com US$ 4 milhões. O terceiro levanta US$ 2,5 milhões. Os outros clubes receberão, respectivamente, US$ 2 milhões (4º lugar), US$ 1,5 milhão (5 º lugar), US$ 1 milhão (6º lugar) e US$ 500 mil (7º lugar). O regulamento do torneio será igual ao da última edição.
A Dentsu, agência de marketing da FIFA, informou que o sinal de TV será novamente gerado pela parceria entre a HBS e a Al Jazzera. O comitê organizador local ainda informou à FIFA que a rede hoteleira de Dubai foi ampliada, atingindo agora um total de 7.500 quartos. Além disso, a FLASH, entidade governamental de Dubai envolvida na realização do Mundial, informou que decidiu coincidir nas mesmas datas o Mundial com a etapa do Mundial da Fórmula-1 no local a fim de dar mais opções aos turitas que comparecerão em ambos os eventos, além dos participantes destes dois importantes eventos esportivos.
A próxima reunião da Comissão Organizadora do Mundial de Clubes da FIFA ocorrerá em 27 de outubro de 2010, na sede da FIFA em Zurique, na Suiça. Na pauta, dercisões quanto as candidaturas para sede dos Mundiais de 2013 e 2014, as informações do comitê organizador de 2011 e 2012, além dos trabalhos finais da competição nos Emirados Árabes Unidos, neste ano.
Mundial de Clubes Feminino
Marcelo Teixeira aproveitou a reunião e conversou em particular com o presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, sobre o Mundial de Clubes de Futebol Feminino. "Expliquei a ambos sobre o processo eleitoral do Santos FC e as mudanças políticas ocasionadas por este processo, que não permitiram que Santos fosse sede do inédito e histórico primeiro Mundial de Clubes de Futebol Feminino da FIFA, que estava programado para março deste ano. Ambos entenderam e fizeram questão de reconhecer o trabalho do Santos FC nesta modalidade em 2009, com os altos investimentos disponibilizados, a criação de um departamento específico, a contratação das duas maiores atletas do Mundo (Marta e Cristiane) trazendo ambas para o Brasil, e a criação e realização e conquista da inédita Libertadores de Futebol Feminino", informou Teixeira, que complementou: "Ambos também reafirmaram seus compromissos de tratarem o Futebol Feminino como prioridade em suas entidades e que buscarão, junto com as comissões de Futebol Feminino da FIFA e da Conmebol, alternativas para a realização do Mundial e da Libertadores de Futebol Feminino em 2010".
Teixeira se colocou a disposição para auxiliar no fomento do Futebol Feminino, por ser grande admirador da modalidade. "Inclusive, se for do interesse da Cidade e do Santos FC, faremos todos os esforços para trazer competições internacionais".
Siga Marcelo Teixeira
Twitter- http://www.twitter.com/mteixeira7
O encontro foi aberto pelo presidente da FIFA, Joseph Sepp Blatter, que parabenizou toda a Comissão Organizadora pelo excelente Mundial em Dubai, nos Emirados Árabes, em dezembro de 2009. "O Mundial foi um sucesso absoluto, com todos os objetivos alcançados", disse Blatter. O mandatário da FIFA lamentou os últimos episódios ocorridos no mundo, causado por catástrofes naturais, que afetaram de forma drástica o futebol: os terremotos da Haiti e do Chile. "Estas tragédias afetaram a infra-estrutura do esporte nestes países, como a destruição da confederação do Haiti, onde foi perdida a vida de muitos desportistas", comentou Blatter.
A FIFA enviou mensagens de apoio e solidariedade as duas localidades, bem como criou um fundo, autorizado pelo comitê executivo da entidade, a fim de ajudar a reconstrução das estruturas esportivas de ambos os países. "Nosso compromisso social com o mundo é muito importante. Já encaminhamos verbas para ambos os países". Blatter também lamentou a morte de dois jogadores de futebol em partidas oficiais em Gana e na Nigéria. "Por isso recomendamos a todos os clubes a realização de exames médicos detalhados, com acompanhamento cardiológico, para prevenirmos estas tragédias. Porém, vale ressaltar que as confederações estão muito conscientes e que o número de acidentes é muito pequeno perto do número de futebolistas registrados em todo o mundo".
Acompanhamento eletrônico dos jogos
Aproveitando que vários presidentes de clubes participam da comissão, Blatter também informou que a International Football Association Board (IFAB), em sua última reunião, decidiu que a tecnologia não será utilizada no terreno do jogo de futebol. Segundo ele, os sistemas apresentados não convenceram os membros da FIFA a incluir a TV e outros apretechos dentro do jogo. Com isso, a decisão dos árbitros continua soberana, e que essas decisões não tem hipótese de mudança. "Mas, continuarão sendo analisados em alguns campeonatos europeus a utilização de mais árbitros assistentes, além dos já existentes", informou o presidente da FIFA, que complementou: "Não podemos eliminar a decisão espontânea do árbitro, interrompendo partidas para novas decisões. Isso criaria um precedente onde uma partida seria decidida em uma data posterior a sua realização. O futebol é diferente e emocionante por estas razões".
Blatter com Marcelo Teixeira
Blatter também deu posse ao novo membro do comitê, o diretor executivo do Manchester United, David Gill, entregando a ele sua carteirinha da FIFA. Além de Gill e Teixeira, a Comissão Organizadora do Mundial de Clubes da FIFA é composta por: Chuck Blazer- presidente (Secretário Geral da Concacaf), Nicolas Leoz- vice-presidente (presidente da Conmebol), Guntis Indriksons (presidente da Confederação da Latvia), Talal Al-Sheikh (presidente da Confederação da Arábia Saudita), Mohamed Aouzal (presidente da Confederação do Marrocos), Jose Maria Aguilar (presidente do River Plate-Argentina), David Chung (presidente da Confederação da Nova Guiné), Justino Compean (presidente da Confederação Mexicana de Futebol) e Don Garber (principal executivo da Major League Soccer- Estados Unidos).
Mundial de 2010
O presidente da Comissão, Chuck Blazer, informou aos membros as datas passadas pelas confederações para definições de seus representantes no Mundial de Clubes de 2010. A Asian Football Confederation (AFC) termina sua Champions League dia 13 de novembro. Já a Confederation of African Football (CAF) decide o clube africano no Mundial de 2010 em 14 de maio. A Confederation of North, Central American and Caribbean Association Football (Concacaf) terá a final da Champions League em 27 de abril. A Confederação Sul-Americana de Futebol programou para 18 de agosto a final da Copa Santander Libertadores da América. Já a Oceania Football Confederation (OFC) indicará seu representante no torneio em 2 de maio. A União das Associações Européias de Futebol (UEFA) promove a final da UEFA Champios League em 22 de maio, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, na Espanha. Já a Confederação dos Emirados Árabes Unidos indica seu representante em 15 de maio. Marcelo Teixeira ressaltou a importância deste calendário. "É um calendário adaptado devido a importância da Copa do Mundo na África do Sul. Mas cinco equipes serão conhecidas antes do final do Mundial de seleções".
O Mundial de Clubes da FIFA de 2010 também já tem suas datas definidas. A competição acontecerá de 8 a 18 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. O campeão da Libertadores fará sua estréia em 14/12. Já o campeão da UEFA Champios League estréia no dia 15/12. O total da premiação do Mundial de 2010 é de US$ 16.500.000,00. O primeiro colocado fica com US$ 5 milhões. O segundo com US$ 4 milhões. O terceiro levanta US$ 2,5 milhões. Os outros clubes receberão, respectivamente, US$ 2 milhões (4º lugar), US$ 1,5 milhão (5 º lugar), US$ 1 milhão (6º lugar) e US$ 500 mil (7º lugar). O regulamento do torneio será igual ao da última edição.
A Dentsu, agência de marketing da FIFA, informou que o sinal de TV será novamente gerado pela parceria entre a HBS e a Al Jazzera. O comitê organizador local ainda informou à FIFA que a rede hoteleira de Dubai foi ampliada, atingindo agora um total de 7.500 quartos. Além disso, a FLASH, entidade governamental de Dubai envolvida na realização do Mundial, informou que decidiu coincidir nas mesmas datas o Mundial com a etapa do Mundial da Fórmula-1 no local a fim de dar mais opções aos turitas que comparecerão em ambos os eventos, além dos participantes destes dois importantes eventos esportivos.
A próxima reunião da Comissão Organizadora do Mundial de Clubes da FIFA ocorrerá em 27 de outubro de 2010, na sede da FIFA em Zurique, na Suiça. Na pauta, dercisões quanto as candidaturas para sede dos Mundiais de 2013 e 2014, as informações do comitê organizador de 2011 e 2012, além dos trabalhos finais da competição nos Emirados Árabes Unidos, neste ano.
Mundial de Clubes Feminino
Marcelo Teixeira aproveitou a reunião e conversou em particular com o presidente da FIFA, Joseph Blatter, e o presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, sobre o Mundial de Clubes de Futebol Feminino. "Expliquei a ambos sobre o processo eleitoral do Santos FC e as mudanças políticas ocasionadas por este processo, que não permitiram que Santos fosse sede do inédito e histórico primeiro Mundial de Clubes de Futebol Feminino da FIFA, que estava programado para março deste ano. Ambos entenderam e fizeram questão de reconhecer o trabalho do Santos FC nesta modalidade em 2009, com os altos investimentos disponibilizados, a criação de um departamento específico, a contratação das duas maiores atletas do Mundo (Marta e Cristiane) trazendo ambas para o Brasil, e a criação e realização e conquista da inédita Libertadores de Futebol Feminino", informou Teixeira, que complementou: "Ambos também reafirmaram seus compromissos de tratarem o Futebol Feminino como prioridade em suas entidades e que buscarão, junto com as comissões de Futebol Feminino da FIFA e da Conmebol, alternativas para a realização do Mundial e da Libertadores de Futebol Feminino em 2010".
Teixeira se colocou a disposição para auxiliar no fomento do Futebol Feminino, por ser grande admirador da modalidade. "Inclusive, se for do interesse da Cidade e do Santos FC, faremos todos os esforços para trazer competições internacionais".
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sexta-feira, 12 de março de 2010
Marcelo Teixeira viaja à Suiça para participar de reunião na FIFA
Membro do comitê organizador do Mundial Interclubes da FIFA, Marcelo Teixeira, viaja para Zurique, na Suíça, neste domingo (14), onde vai participar da 21ª reunião ordinária do comitê, na sede da principal entidade do futebol mundial.
Na pauta da reunião está programada a discussão de todos os detalhes do Mundial de 2010, programado para acontecer em dezembro em Abu Dhabi, em Dubai. Itens como o calendário das partidas, os torneios continentais classificatórios, regulamento da competição, renumeração dos participantes, ações de marketing e transmissão de TV, estadia, segurança e os estádios que serão utilizados na disputa estão inclusos no encontro que será aberto pelo presidente da FIFA, Joseph Sepp Blatter.
Joseph Blatter e Marcelo Teixeira na FIFA
Outro ponto importante será a discussão dos países interessados em sediar as versões de 2011 e 2012 do Mundial de Clubes, uma vez que o acerto com Dubai se encerra neste ano. "A FIFA vai nos mostrar os países interessados para serem avaliados pela comissão", detalha Teixeira.
Ex-presidente do Santos FC e conselheiro nato da entidade, Teixeira aproveitará sua estadia em Zurique para discutir com o presidente Blatter o projeto de lei 5.186/2005, que acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados Federais e que modifica a Lei Pelé. “O advento deste projeto de lei é importante para o futebol brasileiro, pois entre diversas alterações necessárias na Lei Pelé, o PL 5186 assegura mais direitos ao clube formador, como indenizações por transferências antes do tempo”, disse. Teixeira irá também discutir com Blatter formas para garantir uma maior permanência dos atletas em seus países de origem. “Além de fortalecer os torneios nacionais de países como Argentina, Brasil, Uruguai, Costa do Marfim, com a presença de seus ídolos, penso que a permanência dos atletas em seus países ajudarão ainda na falta de caracterização das seleções nacionais, já que hoje temos brasileiros, argentinos, argelinos entre outros, atuando por selecionados de outros países, descaracterizando competições de seleções”.
Teixeira também justificará à FIFA os motivos da não realização do inédito Campeonato Mundial de Clubes Feminino, programado para março deste ano em Santos, devido as eleições presidenciais do Santos FC, no último mês de dezembro, e a atual diretoria ter outros planos para a modalidade.
Na pauta da reunião está programada a discussão de todos os detalhes do Mundial de 2010, programado para acontecer em dezembro em Abu Dhabi, em Dubai. Itens como o calendário das partidas, os torneios continentais classificatórios, regulamento da competição, renumeração dos participantes, ações de marketing e transmissão de TV, estadia, segurança e os estádios que serão utilizados na disputa estão inclusos no encontro que será aberto pelo presidente da FIFA, Joseph Sepp Blatter.
Outro ponto importante será a discussão dos países interessados em sediar as versões de 2011 e 2012 do Mundial de Clubes, uma vez que o acerto com Dubai se encerra neste ano. "A FIFA vai nos mostrar os países interessados para serem avaliados pela comissão", detalha Teixeira.
Ex-presidente do Santos FC e conselheiro nato da entidade, Teixeira aproveitará sua estadia em Zurique para discutir com o presidente Blatter o projeto de lei 5.186/2005, que acaba de ser aprovado na Câmara dos Deputados Federais e que modifica a Lei Pelé. “O advento deste projeto de lei é importante para o futebol brasileiro, pois entre diversas alterações necessárias na Lei Pelé, o PL 5186 assegura mais direitos ao clube formador, como indenizações por transferências antes do tempo”, disse. Teixeira irá também discutir com Blatter formas para garantir uma maior permanência dos atletas em seus países de origem. “Além de fortalecer os torneios nacionais de países como Argentina, Brasil, Uruguai, Costa do Marfim, com a presença de seus ídolos, penso que a permanência dos atletas em seus países ajudarão ainda na falta de caracterização das seleções nacionais, já que hoje temos brasileiros, argentinos, argelinos entre outros, atuando por selecionados de outros países, descaracterizando competições de seleções”.
Teixeira também justificará à FIFA os motivos da não realização do inédito Campeonato Mundial de Clubes Feminino, programado para março deste ano em Santos, devido as eleições presidenciais do Santos FC, no último mês de dezembro, e a atual diretoria ter outros planos para a modalidade.
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