sábado, 19 de março de 2011

Superávit no futebol é administrar com firmeza e manter os talentos!

Escribas chapas-branca, defensores da atual administração do Santos FC, que, covardemente, escrevem em blogs (os mesmos que eram oposição e passaram a ser funcionários remunerados do Santos FC ou outros que continuam com as esperanças de promessas a ocupar cargos e funções remuneradas no futuro), têm insistentemente tentado deturpar fatos com o propósito de desconstruir nosso período vitorioso à frente de nosso querido clube. E sempre fazem este tipo de ação nos momentos em que seus próprios erros são expostos à opinião pública, recorrendo às metáforas popularescas para comparar números e resultados financeiros, como se esse fosse o objetivo maior de um clube de futebol. Dão a medida dos fatos da forma que bem entendem, apostando na tese de que uma mentira repetida muitas vezes acaba se tornando verdade.

Em seus infantis artigos, desenham gráficos para simular comparações em números sem esclarecerem como e de onde estão trazendo tais receitas e despesas. Como por exemplo, de onde surgiu a receita que pagou os salários do Robinho em 2010? Quem arcará com o prejuízo desta operação?

Assim, como ex-presidente, não poderia deixar de comentar o suposto superávit de R$ 6 milhões obtido pela atual diretoria - uma vez que o comparam com o período da minha gestão. O resultado obtido, que tentam atribuir a uma eficiência inexistente, na verdade resultou da venda de jogadores importantes - como o Wesley e André -, duas das muitas jóias da nossa base que deixamos e a atual administração optou por se desfazer a preços irrisórios. Obtiveram "lucros financeiros" e o Santos FC perdeu a oportunidade de conquistar o título brasileiro de 2010.

Além desse grave erro de planejamento, dentre tantos outros, esse "superávit" conta também com os aportes financeiros da venda de parte dos direitos econômicos de Neymar, Arouca, Jonathan e Elano para "a turma de amigos" chamada de Terceira Estrela Investimentos, que é comandada por diretores e conselheiros do clube.

Também enaltecem supostos números obtidos por ações triviais de marketing, resultado que ainda não consta no Balanço do clube. Esse argumento se desfaz facilmente, quando verificamos a posição do Santos no ranking de clubes que mais arrecadaram no ano com este setor, que não foi alterada. É uma prova inconteste de que o mercado é volátil e que a tão propalada eficiência dos profissionais desse departamento é questionável.

Ao contrário desses pseudos financistas, nós sempre optamos em assegurar um bom desempenho desportivo do time ao invés de se buscar somente lucros maquiados. Quando falam do "passivo" herdado, omitem os ativos deixados, como Neymar, Ganso, Alan Patrick, André, Felipe, Rafael, Wesley, Madson, Edu Dracena, Maykon Leite, entre tantos outros ativos que foram vitais para que pudéssemos conquistar os títulos do Paulista e da Copa do Brasil. A decisão de não vender esses atletas foi acertada como comprova os resultados em campo. Além disso, deixamos também como "herança maldita" - como gostam de grafar os bajuladores e as penas de aluguel da atual administração - todo o patrimônio físico construído e recuperado - CT Rei Pelé, Memorial das Conquistas, CT Meninos da Vila, Camarotes, Reforma da Vila Belmiro, só para citar algumas das muitas obras que executamos para estruturar o clube à altura de sua grandeza.

E o que faz a atual diretoria, além de tentar desconstruir minha passagem vitoriosa à frente do Santos FC e pagar salários de multinacionais a seus apaniguados administrativos? Contrata Keirrison e Diogo por empréstimos, com altos salários e futebol duvidoso. Negocia Zé Eduardo para a Itália, recebendo míseros 6 milhões de reais - isso mesmo, 6 milhões de reais! preço pago a por qualquer cabeça-de-bagre -, enviando o atleta para a Europa, lá permanecendo durante mais de 30 dias sem treinos, para depois emprestá-lo e pagar salários superiores ao do craque Paulo Henrique Ganso. O mesmo podemos dizer da contratação de jogadores de categoria duvidosa, como Leandro Castan, Moises, Maranhão,Vitor Hugo e o Possebon (alguns que sequer chegaram a atuar e já foram dispensados); e medalhões machucados, com estréia indefinida, mas com contratos que lhe garantem um pró-labore bem valoroso, como Marcel, Charles e Aranha, sem falar no Marquinhos - que com contrato com o Santos torceu contra o Peixe pela permanência de seu atual time na Série A do Brasileirão.

Tudo isso bancado pela dilapidação do patrimônio deixado pela administração anterior e pela antecipação de cotas do Paulista de até 2015, conforme foi divulgado pela imprensa. Pagam essas "apostas" com a renda gerada pelas certezas que eram Wesley e André.

Ele vivem da propagação de falsas promessas, como a da criação de um fundo de R$ 40 milhões e a da manutenção integral do elenco, feita no Programa do Jô, lembram?

O renomado economista e ex-presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Beluzzo, por certo deve ter acrescido à sua experiência administrativa o conhecimento de que a gestão de um clube de futebol não é regida apenas pelos princípios e fundamentos que guiam um banco ou uma empresa com caráter meramente lucrativo. Ela também envolve visão administrativa, paixão, sabedoria e simplicidade.

Espero que aprendam essa lição a tempo, do contrário perderemos nossos talentos criados em nossa base, o que percebo, é o maior desejo dos atuais diretores e conselheiros que lucram com as negociações de nossos craques.

2 comentários:

  1. Voce foi um bom presidente, mas saiu do SANTOS na hora errada, tinha que ter saido em 2004.
    por isso ficou com uma imagem desgastada..acertou mais do que errou..
    assim como muitos que estão lá hoje.
    mesmo assim parabens pelo que fez nos seus 11 anos de gestão.
    Grato
    Tiago Martins
    SANTISTA APAIXONADO PELO SANTOS FUTEBOL CLUBE.

    ResponderExcluir
  2. Marcelo,estamos com você,mesmo nos anos de 2008 e 2009 qdo nao estavamos bem,tinhamos prazer em ir a Vila,pela facilidade de passar nossas carteiras e por encontrar amigos,agora é só dificuldade para ir ao campo desde a compra do ingresso,preços e pelo time não ter nenhuma sintonia com o torcedor.parecem mais artigas popstar.pura decepção.

    ResponderExcluir

Comente aqui sua opinião sobre o post.