O Santos FC precisa de paz e união

“Meu Deus, sois o rochedo que me abrigo, minha força e poderosa salvação, sois meu escudo e proteção: em vós espero! Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! E dos meus perseguidores serei salvo!”. Salmo 17

As eleições terminaram, mas existem dirigentes ainda achando que estão no palanque eleitoral, com o intuito de brigar por teses e votos. Hoje, o nosso bem maior é o Santos Futebol Clube. Que precisa da paz e união para continuar a crescer.
Na vida, somos confrontados com situações em que sentimos o desejo de vingança. Jesus Cristo reconheceu o fato de que, na caminhada da vida, encontramos pessoas que se tornam nossos inimigos — aqueles que não simpatizam conosco. E então como tratá-los?
Jesus ensinou que devemos amá-los e orar por eles. Nunca buscar a vingança. A verdade é que quando trabalhamos para promover a paz, o desejo de vingança desaparece e se torna oportunidade e motivo de fortalecer nossa fé e fazermos o bem.
Vivemos a transição política do clube. Pelos investimentos na nossa estrutura e nas categorias de base, colhemos bons frutos, temos uma equipe jovem, talentosa, que encanta o País pelo belo futebol, atrevido, de arte e envolvente, que trará títulos e lucros financeiros para os nossos cofres, afim de darmos sequência à política da instituição.
Por quê, então, este espírito de rancor e revanchismo neste momento de destaque? Quais os reais interesses de alimentar estas calúnias e distorcer fatos querendo insinuar que os ex-dirigentes são desonestos?
Não preciso do Santos F.C. para nada. Minha paixão pelo Clube vem de família, nossas atividades empresariais estão ligadas à área da Educação, responsáveis por um dos principais Complexos de Ensino do Brasil. Aliás, nossa família e nosso grupo de alvinegros sempre foram chamados pelo quadro associativo em momentos difíceis da história do glorioso Santos F.C.
Foi assim em 1977, quando o então presidente Modesto Roma, montou o alicerce para a descoberta da primeira geração de Meninos da Vila. Foi assim, também, em 1983, com o presidente Ernesto Vieira da Silva, quando o Santos conquistou títulos de vice-campeão brasileiro e campeão paulista de 1984.
Em 1992, tivemos a conquista da área do Centro de treinamento Rei PeIé e mais recentemente, a partir de 2000. Com a grande virada do milênio o Santos reconquistou a hegemonia do futebol brasileiro, a dignidade e a auto-estima do torcedor santista.
Por esta história, não permitirei que se mantenham estas absurdas insinuações. Eu não recuarei mediante essas covardes perseguições e esclarecerei todos os pontos, a bem da verdade e da justiça. Se a humildade nos ensina a não esperar pelo reconhecimento de nossos esforços, como todos, também, tenho sede de justiça e fé em Deus de que essa Justiça, ao final, prevalecerá.
A Bíblia nos ensina que nunca devemos procurar nos vingar ou retribuir o mal, mas a deixar tudo nas mãos de Deus. Entreguei minha desilusão desta manhã e os maus sentimentos a Deus e parti para os afazeres, forte e feliz, esperançoso que venceremos o mal pelo bem e o glorioso alvinegro praiano viverá em paz com todos. Porque o amor de Deus vence os maus sentimentos em nossa vida.