quarta-feira, 7 de abril de 2010

O momento é de somar e não de dividir

Tenho a lamentar que mais uma vez a Comissão Fiscal do egrégio Conselho Deliberativo do Santos Futebol Clube tenha conduzido com viés político o processo de análise das explicações detalhadas – e documentadas -que apresentamos visando esclarecer os pontos sobre as contas de 2009. Ao recomendar novamente aos conselheiros a não aprovação do balanço, fica evidente o propósito de transformar meras observações de caráter contábil e financeira, que deveriam estar restritas às análises técnicas, em instrumento de embate político, visando prejuízo à imagem de nossa gestão e, sobretudo, de desconsideração ao nosso trabalho.

Todos sabem que tenho estado à disposição do atual comando do clube para colaborar em todos os sentidos, seja em renovação de avais bancários, renegociação de dívidas, entre outros. Vale lembrar que, graças ao trabalho de formação do Santos de 2000 a 2009, do qual tive a honra de estar à frente, hoje temos um time que tem encantado o Brasil e o mundo. Afinal de contas, fizemos todos os esforços para descobrir, revelar e manter em nosso clube talentos como Neymar, Paulo Henrique Ganso, Felipe, André, Wesley, entre outros forjados em nossa base, e contratar valores como Madson, Léo, George Lucas, Fábio Costa, Rodrigo Mancha, Germano, para fortalecer nossa equipe e torná-la competitiva.

A colaboração que tenho dado ao Santos FC, assim como a minha família, vem desde a década de 70, quando meu pai começou a atuar com maior destaque na diretoria, ao lado de Modesto Roma. Quem nasceu e viveu o Santos, com certeza, conhece nossa índole e nosso compromisso em defender o clube acima de tudo.

Dentro deste contexto, temos que voltar a atenção de todos os alvinegros para as finais do Campeonato Paulista, que se iniciam neste domingo, e as fases finais da Copa do Brasil. Nosso time precisa da união de todos os santistas.

Estou tranqüilo e tenho a certeza de que todos os atos de nossa administração foram no sentido de beneficiar o clube. O resultado do trabalho, por certo, é prova disso. Dessa forma, é de se esperar que, acima de divergências políticas – que ao meu ver se encerraram nas eleições de dezembro último - nossos conselheiros efetivos, eleitos e natos cumpram com seu dever soberano e avaliem todas as conseqüências que atitudes impensadas e revanchistas poderão trazer ao nosso clube a partir da rejeição dessas contas, pelos argumentos frágeis e incipientes apresentados pela Comissão Fiscal.

O Santos FC está, e sempre estará, acima dos interesses pessoais. O momento é de somar, e não dividir.

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