quarta-feira, 14 de abril de 2010

Parabéns Santos FC, tenho a convicção que contribui para esses 98 anos de glórias

Gostaria de inicialmente parabenizar toda a nação santista neste aniversário de 98 anos de fundação do clube. Passei os últimos dez anos de minha vida conciliando as atividades profissionais e familiares com o Santos FC. Adquiri muita experiência, cresci muito espiritualmente e credito uma maior aproximação com Deus e o aprendizado de seus ensinamentos, o sucesso de meus momentos vividos nesta última década.

Minha administração foi a segunda mais vitoriosa da história deste clube. Fui escolhido para comandar junto com dirigentes e pessoas que apoiaram a gestão e fomos os verdadeiros autores desta evolução.

Após concluir minha missão, estou diante de alguns dirigentes que, usando a aprovação das contas do exercício fiscal de 2009, lançaram-me num julgamento público em que meus atos e ações foram distorcidos com o objetivo de se conseguir meu linchamento moral, desprezando meu passado e presente no clube, as conquistas que proporcionei e o amor que sempre tive pelo Alvinegro.

Já estive temeroso com os resultados destas reuniões no Conselho Deliberativo do Santos FC, mas não estou mais preocupado com esse falso julgamento que querem fazer sobre minha gestão. Não me equipararei, nem me igualarei a tanta perseguição, mediocridade, a falsos moralistas que insinuam calúnias sem provas, reflexos de suas próprias vidas. Minhas ações, minhas atitudes e minha vida serão julgadas e decididas pelas pessoas que me conhecem, por aquelas que convivem comigo, e por Deus, que me deu a grande oportunidade de ser empossado em 7 de janeiro de 2000 para implantar uma nova e revolucionária filosofia de trabalho, crescer, vencer e chegar ao final de uma gestão de cabeça erguida, porque fiz tudo que um homem decente, de caráter, que ama o Santos FC deveria fazer.

Meus caminhos foram tão abertos e iluminados que me sinto aliviado. Tenho o sentimento do dever cumprido, diante dos exemplos de tantos ilustres, bravos, guerreiros e formidáveis alvinegros que me antecederam na difícil, mas honrosa cadeira de presidente do Santos FC, que me inspiraram para que eu pudesse dar o máximo da minha capacidade, de tudo da minha vida, para recuperar a auto-estima dos torcedores e orgulhar todos os santistas.

Tenho a certeza que, se não agradei a alguns dos que hoje me criticam, consegui ser o presidente ideal para a imensa maioria de alvinegros. Nossa torcida voltou a ver o seu clube conquistar títulos, aumentar seu patrimônio físico e também seu principal ativo, que são os seus torcedores, crescendo o número de crianças, adolescentes e jovens no Brasil e no mundo que voltaram a bater no peito para dizer com a boca cheia que torcem pelo Santos. Tiramos nossas bandeiras dos armários e, alegremente, voltamos a tremulá-las em nossas mãos e fixá-las nas janelas dos lares e colocá-las nos vidros dos veículos, festejando na Praça da Independência no bairro do Gonzaga e em outros tradicionais locais públicos espalhados por todo o mundo.

As salas de aulas nas escolas não são mais, predominantemente, compostas por torcidas de clubes da Capital Paulista, hoje, dividimos em iguais condições o respeito dos demais torcedores com todos os santistas.

O sentimento da nossa imensa torcida não ficará restrita ao julgamento que alguns irresponsáveis, que não desceram do palanque eleitoral, estão fazendo do balanço patrimonial de 2009. Alguns estão bem enganados ao imaginar que com a simples rejeição das contas de 2009 apagarão o brilho e o carinho de todos os torcedores santistas, que tiveram as maiores alegrias de suas vidas com a nossa administração.

No futuro, a imagem, o trabalho e o fruto de nossa gestão não se resumirão a uma armação política coordenada por alguns, em um episódio lamentável de revanchismo e rancor. Este trabalho será lembrado por todo o amor e paixão que deixamos como legado e razões para obtermos tantas vitórias e conquistas. Nada seria possível se não fizéssemos o nosso trabalho com a determinação e fé dos ensinamentos cristãos. Nada tiramos do clube, nenhum centavo, e o que demos com a mão direita, a mão esquerda não precisou saber!

Agradeço a Deus pelos amigos que fiz, rogo a Jesus que aqueles que hoje assumiram e administram no Executivo e no egrégio Conselho Deliberativo sejam tocados no coração, assim como eu fui, para entenderem que somente com a união, o respeito, a justiça, a humildade e a simplicidade conseguirão manter o caminho dos avanços e das glórias na proximidade do centenário, porque devemos compreender nossas limitações e procurarmos a Deus para agirmos pela verdade e por sua Incomparável Vontade!

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